Você, o maior responsável pelo seu desenvolvimento.

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Depois do carnaval que o ano começou com tudo e com certeza a rotina já engrenou por aí. Com esse novo ano é importante lembrar que está em suas mãos todas as oportunidades para a construção do seu crescimento profissional. 

Um dos pontos mais relevantes para esse crescimento e desenvolvimento é o quanto você está engajado com o seu trabalho. Segundo uma pesquisa realizada em 2019 pelo Instituto ADP, apenas 16% das pessoas estão realmente engajadas com seus respectivos trabalhos, enquanto as outras 84% apenas vão trabalhar. A estatística é preocupante e me faz pensar o que leva a essa desmotivação expressada em um número tão alto. 

Seja nos corredores de empresas ou startups, o comentário é sempre o mesmo: passamos mais tempo trabalhando do que nos divertindo. Essa realidade te assusta? Além do equilíbrio, noto também que a falta de propósito coloca as pessoas diante de sentimentos negativos com relação a vida profissional. 

Nos treinamentos que ministro ou nos processos de Career Experience que conduzo, sempre falo sobre o engajamento e disciplina. Inclusive, nos posts da Virtutis, levantamos essas pautas como também a importância da inserção da diversidade nas contratações e uma breve abordagem sobre Ikigai e o propósito de vida. 

São pontos importantes para semear novas ideias e também reflexões para uma jornada mais gratificante. Comece a pensar em seu propósito: o que te move e por que isso te move? 

Tenha clareza do que realmente é valioso e importante para você. Avalie a sua segurança psicológica e o quanto se sente apoiado nos melhores e piores momentos e desenvolva sua confiança no futuro. 

Como dica, use a disciplina para alcançar todos esses pontos. Se é algo que precisa desenvolver em você, comece organizando sua agenda. Como você faz isso hoje? Você é responsável por essa organização? Para inspiração, fecho com uma frase do Abílio Diniz, grande empresário brasileiro e muito firme quando o assunto é organização: 

"Disciplina não é só controle. Disciplina é postura, é modo de agir. É ter atitude perante a vida e ser determinado em relação aos objetivos traçados."

Desejo muito desenvolvimento em seu ano e que as suas conquistas estejam alinhadas as suas estratégias!

Escrito por Lucy Ditt - sócia fundadora da Virtutis Career Experience

Desligue o piloto automático! Desenvolva a agilidade de aprendizagem!

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Muitas competências comportamentais podem ser apontadas como essenciais, mas uma em especial tem se sobressaído entre as mais importantes: learning agility.

O termo learning agility significa agilidade de aprendizagem, habilidade destacada e ressaltada por pesquisas e especialistas do mundo todo. Mas por que essa habilidade tem sido tão procurada entre os profissionais?

Antes de tudo, precisamos também entender o que é termo VUCA, que surgiu entre os militares americanos na década de 90 para descrever um ambiente com volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade que se instaurou em todo o mundo após a Guerra Fria.

Esse conceito foi levado para os ambientes corporativos e de negócios por meio dos momentos de novos desafios que cada corporação enfrenta.

Explicado o que é VUCA, agora é simples fazer uma conexão direta entre ele e a qualidade de ter agilidade na aprendizagem. Essa habilidade tem sido cada vez mais exigida e procurada, justamente para que os profissionais estejam prontos para agir ao encontrar cenários que mudam constantemente e buscar soluções rápidas por meio das decisões necessárias.

Se engana quem acredita que agilidade de aprendizagem é algo comum entre os profissionais. Algumas pesquisas americanas mostram que no mundo todo, apenas 15% dos profissionais possuem essa habilidade e que empresas que contam com líderes executivos com learning agility acabam lucrando até 25% que as demais. Impressionante, não acham?

Por isso, desenvolver essa competência é algo imprescindível para todos. Com base em outras pesquisas, a agilidade de aprendizagem se desenvolve naqueles que são mais curiosos, buscam novas vivências e ampliam suas perspectivas, como também buscam feedbacks para se autoavaliar, ativam experiências e aprendizados já adquiridos para enfrentar novos desafios, além de ter o anseio de ingressar em novas situações e oportunidades.

Com base nisso, destaco 4 comportamentos importantes para que você trabalhe a agilidade de aprendizagem:

  • Desejar se envolver em situações novas e ampliar suas experiências;

  • Ter curiosidade e viver novas experiências para ter insights e ampliar perspectivas;

  • Buscar feedback e fazer reflexões para incorporar as lições aprendidas;

  • Acessar aprendizados de experiências passadas para enfrentar novos desafios.

Os dois últimos comportamentos são pouco exercidos pelas pessoas. Observo isso, há alguns anos, nos processos de Career Experience que conduzo. As pessoas não param para refletir o porquê de não terem ido bem em determinada situação ou até mesmo o que fizeram que tiveram sucesso. Buscam resultados no piloto automático. Essa autorreflexão sobre as lições aprendidas é o ponto chave para a agilidade de aprendizagem. 

Como você busca novas experiências profissionais, melhora suas relações e habilidades pessoais e profissionais? E como ganha agilidade em sua aprendizagem para ser um profissional cada vez mais capacitado e procurado pelo mercado?

Boas reflexões em sua jornada profissional!

Escrito por Lucy Ditt - sócia fundadora da Virtutis Career Experience


Enfrentando novas experiências profissionais

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Em mundo que se reinventa o tempo todo e em um piscar de olhos, a busca por novas aspirações aumenta gradativamente. Com isso, colocações tradicionais estão sendo deixadas de lado e dando lugar ao que realmente inspira. 

Certamente você conhece alguém que mudou de área profissional ou até mesmo essa pessoa é você. Cada vez mais comum, a prática tem ganhado adeptos encorajados a buscar suas vocações e aspirações, largar suas tradicionais carreiras e apostar em novos desafios, seja dentro de empresas ou até mesmo empreendendo. 

Uma formação não dita mais uma jornada profissional. Hoje, o que os profissionais buscam são jornadas que façam sentido com o que eles buscam, antes de tudo, como pessoas. 

O médico que resolveu empreender e fundar uma escola de inglês, o advogado que se tornou nutricionista e o engenheiro que se descobriu como profissional de recursos humanos são só algumas das milhares de histórias de pessoas que arriscaram tudo para serem felizes em novas ocupações. 

Se arrisque, mas tenha planejamento. 

Embora a vontade de transitar, por iniciativa própria, entre experiências em sua jornada profissional seja válida e deve ser seguida, é de extrema importância que exista um planejamento para isso. 

Esses são os 05 passos essenciais para essa transição: 

  1. Autoconhecimento: olhe e observe suas ações;  tenha pessoas como modelo para o autodescobrimento e assuma a responsabilidade sobre sua própria jornada profissional; 

  2. Conheça sobre o mercado que quer atuar: observe as oportunidades na sua empresa, no mercado e tendências. Explore a área; 

  3. Defina os seus objetivos:  de maneira consciente sobre o que quer para seu futuro, quais decisões está disposto a enfrentar e as possibilidades de dar certo; 

  4. Tenha estratégia: defina quais ações são necessárias para fazer acontecer e coloque data limite para suas ações. 

  5. Acompanhamento e disposição para reconstruir seus objetivos:  parte mais difícil do processo, segundo nossos clientes da Virtutis Career Experience! Você não terá só episódios de conquistas, enfrentará muitas surpresas, decepções e dificuldades. Revisitar esses objetivos e revigorar o planejamento ajuda a tornar realista e alcançar o proposto.

Por mais que o caminho do incerto possa parecer assustador, seja persistente ao seguir seus objetivos. Lembrar que milhares de pessoas estão fazendo o mesmo e que outras milhares já passaram por esse momento, é algo bom para se apegar nesse período de transição. Tenha foco, se planeje e busque aquilo que realmente faça sentido pra você. Boa sorte! 

Esse post foi escrito por Lucy Ditt - sócia fundadora da Virtutis Career Experience

Conhece-te pra quê?

Sandra Acosta - Gerente de Riscos - Banco Votorantim

https://www.linkedin.com/in/sandramilenaacosta 

A gente vê muito post de Instagram e textão no Face que falam da importância de conhecer a si próprio. Parece que virou um mantra, que é propagado aos quatro cantos das telas, que nos incita a #ouvirnossocoração. Para mim, essa conversa sempre se mostrou vaga. Como assim, me conhecer? Como eu faço isso? Será que há um YahooRespostas ou Youtube que explique isso?

Quando penso em carreira, lembro que muitas das escolhas que fiz foram válidas para a minha trajetória de vida. Conheci pessoas incríveis, aprendi novas habilidades e passei por situações que foram formando o meu caráter. Mas não posso dizer que realmente ES-CO-LHI essas experiências de acordo com o meu perfil. Eu tinha uma boa formação educacional, estava ligada às oportunidades e tentava de tudo. Algumas batiam na trave. Outras, eu era escolhida e topava de cara. Estudar Economia? Tô dentro. Fazer Mestrado para estudar ainda mais Economia? Nossa, “adoro”. Trabalhar com análises atuariais? Vamo. Trabalhar com Riscos? Opa, sempre sonhei com isso (sqn).

Hoje em dia, após quinze anos no mercado de trabalho, vejo que o que eu faço tem coisas que eu não gosto, mas há partes que despertam o meu melhor. Adoro tudo o que é ligado às artes e amo usar a criatividade. E por que não poderia usar esse meu lado mais criativo em um banco, justamente para resolver problemas relacionados a sistemas e processos? É bem nesses momentos que a “mágica” acontece e eu faço a diferença.

Buscar ajuda para me fazer ver no que sou melhor e que me mostrasse novas possibilidades, faria com que tivesse menos medo, arriscasse mais e economizasse tempo. A maturidade ajuda bastante, mas um mentor, um coach, uma consultoria de carreira poderia acelerar essa descoberta. E não seria essa uma forma de autoconhecimento? Pronto, fui convencida da importância do #conheceteatimesmo.

 

Trabalhabilidade: desafios e oportunidades.

 Se o emprego já não é abundante, a necessidade de gerar renda não diminuiu. É preciso conquistar essa capacidade.

A trabalhabilidade tem a ver com nossa capacidade de gerar renda por meio do trabalho, não importando se há vínculo empregatício ou não. Em tempos de crise econômica, esse conceito ganha força. “A trabalhabilidade deve ser desenvolvida desde que a pessoa entra no mercado, mas, se ela já está mais avançada em sua trajetória e só agora desperta para isso, tudo bem. O que não se pode é ficar estagnado”, afirma Lucy Ditt, coach de carreiras e diretora da Virtutis.

O termo “trabalhabilidade” vem sendo usado no jargão dos negócios em substituição a “empregabilidade”, que diz respeito à capacidade do indivíduo de ser atraente aos empregadores, algo que passou a ser muito valorizado nos anos 1990 – década em que Jeremy Rifkin lançou o profético livro O fim dos empregos (ed. M.Books), alertando para a falta de qualificação das pessoas para reiniciar carreiras.

Lucy avalia: “Investir em trabalhabilidade envolve, muitas vezes, um redirecionamento de carreira e mudanças no modo como apresentamos nosso valor ao mercado. Para isso, é preciso ter um plano de ação definido e revê-lo sempre”.

Ela ressalta que o autoconhecimento é fundamental para a identificação daquilo que falta à pessoa para que seu objetivo de carreira seja alcançado. Com base nisso, então, define-se o caminho para chegar lá. Indagada sobre o papel das empresas contratantes nesse contexto, Lucy as vê como ambientes que promovem o aprendizado e o desenvolvimento de profissionais que sabem os objetivos que querem perseguir.

Carreiras em transformação – Rafael Souto, CEO da Produtive, ao comentar a trabalhabilidade em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirma que as carreiras ligadas à tecnologia são hoje as mais promissoras, mas ressalta a transformação que vem ocorrendo em carreiras tradicionais, em grande parte motivadas pela revolução digital. Por exemplo, a tradicional contabilidade transforma-se em controladoria e o marketing passa a ser digital.

O consultor não entende essas mudanças como ameaças: “Transformações em carreiras são janelas de oportunidade para os profissionais. O perigo é não fazer essa leitura”. Segundo ele, para além do emprego convencional, quem está hoje no mercado de trabalho deve abrir-se a atividades alternativas, como as de consultoria ou docência. Confirmando a visão de Souto, que recomenda criatividade, Lucy alerta que, em vez de resistir às mudanças, deve-se compreender o modo como elas podem ser vetores do alcance de objetivos de carreira.

Assista à entrevista de Rafael Souto ao Valor Econômico:

http://www.valor.com.br/video/5249702742001/quais-sao-as-carreiras-do-futuro

As 4 fases da vida profissional.

 

As perguntas que o coaching de carreira pode ajudar a responder

Como ferramenta de desenvolvimento de carreira, o processo de coaching leva a pessoa que a ele se submete a uma transformação: passa a fazer escolhas mais em sintonia consigo mesma e, portanto, com mais segurança.  Lucy Ditt, fundadora da Virtutis Desenvolvimento de Carreira, explica que a base do sucesso do processo é o autoconhecimento.

Segundo Lucy, o coaching de carreira pode ser benéfico nas várias fases da vida profissional, as quais, para fins didáticos, ela divide em quatro, ressaltando que podem variar de pessoa para pessoa.

1.     Dos 16 aos 19 anos. É o período da escolha da faculdade. As angústias do adolescente, nessa fase, são muitas, e podem incluir questões como seguir ou não a carreira do pai, fazer um curso que acene com retorno financeiro mais atraente ou fazer aquilo de que se gosta antes de mais nada. “Não há certo ou errado, mas o coach poderá ajudar cada um a chegar às suas respostas”, diz Lucy.

2.     Dos 19 aos 23 anos. Durante a faculdade, chega o momento de o jovem pensar em realizar um estágio, considerando os mercados e as empresas em que gostaria de trabalhar e a área para a qual pretende se candidatar. Terá, ainda, de se preparar para participar dos processos seletivos.  Lucy alerta: “Algumas pessoas se veem bastante confusas nessa hora, por não terem feito uma escolha consciente na fase anterior ou por não conseguirem passar nos primeiros processos de seleção de que participam”.

Mas, ultrapassadas essas preocupações e tendo sido fechado o contrato de estágio, uma ruptura pode trazer angústia ao jovem: espera-se dele não mais a atitude de filho ou estudante, mas a de profissional. O chefe não entregará nada pronto, e o estagiário terá de ter iniciativas e noção de seus limites, mas nem sempre estará maduro para isso. Esse descompasso também pode ser abordado pelo processo de coaching.

3.     Dos 24 aos 28 anos. Após os primeiros anos de atuação na empresa, a expectativa comum do profissional é migrar de uma função de executor de tarefas para a de gestor. Nem sempre essa é uma transição tranquila. “Agora, a pessoa pode se perguntar: mas é isso que quero? Estou preparada para gerir e liderar pessoas? O que preciso fazer e aprender? E se eu não quiser ter uma equipe? Serei aceita mesmo assim?”, exemplifica Lucy.

4.     Dos 28 aos 32 anos e acima. As questões a partir desse período tornam-se mais complexas, porque também a vida da pessoa assim se tornou, na maioria dos casos. Por exemplo, um gerente pode sentir-se tentado a deixar o emprego e arriscar empreender, mas assumiu a responsabilidade de provedor da família. Então, sente-se em conflito. Uma mulher, por sua vez, pode ter o desejo de ter filhos, mas não sabe ainda como conciliar isso com as exigências do trabalho. Outro profissional pode estar diante de uma promoção, mas não se sentir à vontade no papel de líder. Outro, ainda, pode ter sido demitido e talvez queira trabalhar seus novos rumos.

Os pontos que um processo de coaching de carreira pode desenvolver são muitos, e seu resultado, é um plano cujas possibilidades de sucesso aumentam conforme se amplia a capacidade de autopercepção. “É a partir do momento em que a pessoa começa a se observar, e se perceber em seus comportamentos, preferências, talentos, conquistas e pontos a desenvolver, que a mudança tem início. Mais consciente de si, tomará decisões melhores tanto de carreira como de vida”, finaliza Lucy.