Conhece-te pra quê?

Sandra Acosta - Gerente de Riscos - Banco Votorantim

https://www.linkedin.com/in/sandramilenaacosta 

A gente vê muito post de Instagram e textão no Face que falam da importância de conhecer a si próprio. Parece que virou um mantra, que é propagado aos quatro cantos das telas, que nos incita a #ouvirnossocoração. Para mim, essa conversa sempre se mostrou vaga. Como assim, me conhecer? Como eu faço isso? Será que há um YahooRespostas ou Youtube que explique isso?

Quando penso em carreira, lembro que muitas das escolhas que fiz foram válidas para a minha trajetória de vida. Conheci pessoas incríveis, aprendi novas habilidades e passei por situações que foram formando o meu caráter. Mas não posso dizer que realmente ES-CO-LHI essas experiências de acordo com o meu perfil. Eu tinha uma boa formação educacional, estava ligada às oportunidades e tentava de tudo. Algumas batiam na trave. Outras, eu era escolhida e topava de cara. Estudar Economia? Tô dentro. Fazer Mestrado para estudar ainda mais Economia? Nossa, “adoro”. Trabalhar com análises atuariais? Vamo. Trabalhar com Riscos? Opa, sempre sonhei com isso (sqn).

Hoje em dia, após quinze anos no mercado de trabalho, vejo que o que eu faço tem coisas que eu não gosto, mas há partes que despertam o meu melhor. Adoro tudo o que é ligado às artes e amo usar a criatividade. E por que não poderia usar esse meu lado mais criativo em um banco, justamente para resolver problemas relacionados a sistemas e processos? É bem nesses momentos que a “mágica” acontece e eu faço a diferença.

Buscar ajuda para me fazer ver no que sou melhor e que me mostrasse novas possibilidades, faria com que tivesse menos medo, arriscasse mais e economizasse tempo. A maturidade ajuda bastante, mas um mentor, um coach, uma consultoria de carreira poderia acelerar essa descoberta. E não seria essa uma forma de autoconhecimento? Pronto, fui convencida da importância do #conheceteatimesmo.